Quem somos

Uma clínica especializada em Reumatologia e Terapias Biológicas

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Corpo Clínico

Reumatologia

Dra. Ana Carolina F. Passos Cardes CRM 7178 RQE 5815

Reumatologista

Dra. Andressa Higa Shinzato CRM 12314 RQE 7332

Reumatologista

Dra. Débora Tobaldini R. Doreto CRM 8381 RQE 4753

Reumatologista

Dra. Fabiana A. Vera Cruz Moreno CRM 4124 RQE 3125

Reumatologista

Dra. Iane Tamara Dondé CRM 9225 RQE 7395

Reumatologista

Dra. Isabella Costa Faleiros CRM 5779 RQE 3125

Reumatologista

Dr. Rafael Martinelli CRM 9559 RQE 7492

Reumatologista

Dra. Tulia Peixoto A. de Figueiredo CRM 5243 RQE 3769

Reumatologista

Dr. Vinicius de M. Possamai CRM 6589 RQE

Reumatologista

Reumatologia Pediátrica

Dra. Erica Naomi Naka Matos CRM 1407 RQE 2255

Reumatologista Pediátrica

Pneumologia

Dra. Liana Peres Duailibe CRM 3660 RQE 2366

Pneumologista

Dra Mariana Costa Marques CRM 8114 RQE 7486

Pneumologista

Geriatria

Dr. Marcos Blini CRM 10398 RQE 5985

Geriatra

Dra Isabela Jacó Carrijo CRM 8706 RQE 7086

Geriatra

Ortopedia

Dr. Rodrigo Miziara Severino CRM 5734 RQE 5350

Ortopedista

Dermatologia

Dra. Carolina Nunes Batista Sandim CRM 7400 RQE 6066

Dermatologista

Infectologia

Dra Ximena Cabral Rodrigues Macri CRM 10391 RQE 5991

infectologista

Neurologia

Dra. Amanda Loureiro de Toledo Troian CRM 10.168 RQE 7326

Neurologista

Fisioterapia

Ana Gabriela Lima Crefito 13/236250 CA 191

Fisioterapeura

Nutricionista

Luana Faria Silva

Nutricionista

Artigos em destaque

Espondilite Anquilosante

A espondilite anquilosante (EA) é uma forma de artrite que causa inflamação nas articulações, principalmente na coluna e nas articulações sacroilíacas, embora outras articulações possam ser envolvidas. Isso leva a dor e rigidez na coluna lombar e no pescoço (coluna cervical). Em casos mais avançados, essa inflamação pode levar à anquilose - formação de novo osso na coluna - fazendo com que os ossos das vértebras se fundam em uma posição fixa e imóvel. A EA também pode causar inflamação, dor e rigidez em outras áreas do corpo, como ombros, quadris, costelas e calcanhares. Às vezes, os olhos podem ser afetados (conhecido como uveíte) e - raramente - os pulmões e o coração podem.  A característica marcante da espondilite anquilosante é o envolvimento das articulações sacroilíacas. Essa articulação está localizada na base da coluna, onde ocorre a junção com a pélvis (é comum o paciente se queixar de dor no bumbum). A EA é um dos tipos de um grupo de doenças chamado Espondiloartrites.  Sintomas É importante observar que o curso da espondilite anquilosante (EA) varia muito de pessoa para pessoa. Mas o mais comum é acomete homens e ter o início no final da adolescência ou no início da idade adulta (de 17 a 45 anos). O sintoma mais comum é dor na coluna lombar. Essa dor costuma ser crônica, isto é, durar mais de 3 meses. Tem um inicio de forma silenciosa e piora gradativamente. Costuma piorar com o repouso e ser mais intensa logo de manhã quando acorda. E melhora com o movimento e banho quente. (Os paciente costumam relatar que “acordam travados de manhã e após cerca de 30-40 min vão melhorando lentamente”) Outros sintomas que podem ocorrer incluem: Inflamação e dor em outras articulações como quadril ombros, tornozelos.Alterações nos olhos com vermelhidão e dor ocular (uveíte)Inflamação no intestino, causando diarréia e dor abdominalFadiga e emagrecimentoAlterações cardíacas ou pulmonares. Causas Embora a causa exata da EA seja desconhecida, sabemos que há uma complexa relação entre fatores genéticos e ambientais com alterações no microbioma e/ou estresse mecânico.  Paciente com Espondilite Anquilosante podem possuir um gene que produz um “marcador genético”, uma proteína chamada HLA-B27. Este marcador é encontrado em cerca de 85-95% das pessoas da população caucasiana com Espondilite Anquilosante. É importante observar, entretanto, que não é necessário ser HLA-B27 positivo para ter EA. Além disso, a maioria das pessoas com esse marcador nunca desenvolve espondilite anquilosante.  Os cientistas suspeitam que outros genes - junto com um fator ambiental desencadeante, como uma infecção bacteriana, por exemplo - são necessários para ativar a Espondilite Anquilosante em pessoas suscetíveis. O HLA-B27 provavelmente responde por cerca de 30 por cento do risco geral, mas existem vários outros genes trabalhando em conjunto com ele. Os pesquisadores identificaram e estudam mais de 60 genes que podem estar associados com EA e doenças relacionadas. Entre os genes-chave mais novos identificados estão ERAP 1 e IL-23R. Uma hipótese clássica é que a EA pode começar quando as defesas do intestino se rompem e certas bactérias passam para a corrente sanguínea, desencadeando mudanças na resposta imunológica. Diagnóstico O reumatologista é comumente o tipo de médico que faz o diagnóstico da espondilite anquilosante, pois são especialmente treinados para diagnosticar e tratar distúrbios que afetam articulações, músculos, tendões, ligamentos, tecido conjuntivo e ossos. Uma história clínica e  exame físico completo, além de histórico médico individual e histórico familiar de EA, bem como  exames complementares, incluindo raios-X e exames de sangue são necessários para fazer um diagnóstico. Portanto o diagnóstico é feito por um médico reumatologista e não por um exame isolado de imagem! Os ponto gerais levados em consideração ao fazer um diagnóstico de EA são: A clínica -  O início da doença comumente ocorre antes dos 45 anos de idade;A dor persiste por mais de três meses (também chamada de dor crônica);A dor nas costas e rigidez pioram com a imobilidade, especialmente à noite ou de manhã cedo;A dor e a rigidez nas costas tendem a diminuir com atividades físicas e exercícios.  O exame físico - Presença de artrite ou entesitesColuna lombar retificadaManobras positivas para inflamação da sacroiliacaRedução da mobilidade da coluna cervical e lombar As alterações nos exames - Rx de sacroiliacas e/ou coluna lombar alterações típicasRNM de sacroiliacas ou coluna com sinais de inflamação ou alterações de danoExames de sangue com sinais de inflamação (VHS e PCR)Pesquisa do HLA-B270 Tratamento  O tratamento vai variar conforme os sintomas e a gravidade da doença. O objetivo é: a melhora dos sintomas, voltar a desempenhar suas atividades e evitar os danos e sequelas articulares. Mas para todos é muito importante a atividade física e o treinamento postural.  O tratamento com medicamentos pode ser necessário para reduzir a inflamação e evitar o dano na articulação. Os medicamentos mais comumente usados são: Anti-inflamatórios não esteroidais: controlam a dor e a rigidez.Imunossupressores orais: sulfassalazina e metotrexato (podem ser necessários quando há artrite das articulações que não a coluna)Imunossupressores injetáveis (terapia imunobiológica): os chamados anti-TNF e os Anti-IL17

Psoríase

A psoríase é uma doença autoimune crônica da pele que causa inflamação cutânea, com espessamento, vermelhidão, e comumente descamação na superfície da pele, com a formação de escamas secas esbranquiçadas ou prateadas. Muito importante é entender que ela não é uma infecção e não é contagiosa! Sintomas Os sintomas variam de pessoa para pessoa e dependem muito do tipo de psoríase que o paciente possui. As áreas onde a doença acontece podem ser tão pequenas quanto algumas escamas discretas no couro cabeludo ou cotovelo, ou cobrir a maior parte do corpo. Os sintomas mais comuns incluem: Manchas vermelhas, elevadas e inflamadas da pele;Escamas prateadas ou esbranquiçadas ou placas maiores nessas manchas vermelhas;Pele seca que pode rachar e sangrar;Dor ao redor das manchas;Sensação de coceira e queimação ao redor das manchas;Alterações nas unhas que costumam ser grossas, com vários pontinhos em cima dela (como se tivessem marcado com uma agulha), descoladas do leito da unha (elas meio que soltam do leito ungueal).Articulações doloridas e inchadas. Nem todas as pessoas terão todos esses sintomas, e algumas podem apresentar sintomas totalmente diferentes se tiverem um tipo menos comum de psoríase. A maioria dos pacientes com a doença passa por períodos de melhora e de piora da doença (ela é cíclica). A condição pode causar sintomas graves por alguns dias ou semanas e, em seguida, desaparecer e ser quase imperceptível. Uma característica comum é a piora das lesões da pele depois de um gatilho (estresse, infecções, uso de medicamentos). Quando você não tem sinais ativos da doença, pode estar em remissão. Isso não significa que a psoríase não vai voltar, mas por enquanto você não tem sintomas e a doença não está causando danos ao seu corpo. A psoríase não é contagiosa. Um paciente com a doença não pode transmiti-la para outras pessoas. Tocar uma lesão psoriática também não fará com que você desenvolva a doença. Tipos Psoríase em placas - a psoríase em placas é o tipo mais comum da doença, representando cerca de 80% dos casos de pessoas com a condição. Manchas vermelhas e inflamadas são os sintomas mais comuns da doença. Essas manchas costumam ser cobertas por escamas ou placas prateadas-esbranquiçadas, que são comumente encontradas nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo.  Psoríase gutata - comum na infância e jovens adultos, este tipo de psoríase causa várias pequenas manchas rosadas. Os locais mais comuns de psoríase gutata incluem tronco, braços e pernas. Ela costuma ocorrer após uma infecção recente por estreptococo (que causa dor de garganta). Psoríase pustulosa - A psoríase pustulosa pode ser uma das formas mais graves da psoríase, podendo até mesmo ser ameaçadora a vida. Ela se desenvolve de uma forma bem rápida, causando várias pústulas (bolhas bem pequenas e cheia de pus – semelhante ao que acontece com espinha). Ela pode ser acompanhada de febre e alterações nos exames de sangue. Psoríase inversa – ela ocorre em locais difíceis de ver como axilas, na dobra embaixo dos seios, na virilha ou ao redor das dobras cutâneas nas genitais. Pode ser confundida com infecção fúngica e outras dermatites. Psoríase eritrodérmica - rara e grave, a psoríase eritrodérmica geralmente cobre grandes partes do corpo de uma única vez. A pele quase parece queimada de sol e as escamas que se desenvolvem frequentemente se desprendem em grandes folhas. Não é incomum que uma pessoa com esse tipo de psoríase tenha febre ou fique muito doente. Podendo ser fatal, a psoríase eritrodérmica precisa ser tratada de maneira rápida. É muito comum infecção associada e distúrbios de perda de eletrólitos.  Causas Os especialistas não sabem ao certo o que causa a psoríase. No entanto, graças a décadas de pesquisa, eles têm uma ideia geral de que os principais fatores envolvidos são: a genética, o sistema imunológico e fatores ambientais. Sistema Imunológico - A psoríase é uma doença autoimune. Isso quer dizer que ela é o resultado de um funcionamento defeituoso do sistema imune. Na pele de quem tem psoríase ocorre uma alteração na epiderme (camada mais superficial da pele). As células do sistema imune entram na pele e fazem com que essa epiderme cresça muito rapidamente e então essas células da epiderme param de se desprenderem adequadamente (um processo natural que ocorre continuamente no nosso corpo é essa eliminação das células da epiderme que morreram). Isso causa o espessamento da pele e a formação de escamas (são aquelas células mortas da epiderme que não se desprenderam como deveriam).  Genética - Algumas pessoas herdam genes que as tornam mais propensas a desenvolver psoríase. Se você tiver um familiar próximo com a doença de pele, o risco de que você venha a desenvolver a enfermidade é maior. Vários genes foram identificados que tornam as pessoas mais suscetíveis à psoríase, mas não há nenhum teste genético que possa dizer com certeza se um indivíduo desenvolverá a doença. Fatores Ambientais – Alguns fatores do ambiente podem fazer com que uma pessoa já com predisposição genética desenvolva psoríase ou pode também fazer com que os sintomas piorem. Entre eles os mais comuns são: infecções, consumo de álcool e medicamentos (ex. beta-bloqueadores, lítio e medicamentos antimaláricos). Além disso o tabagismo pode aumentar o risco e a gravidade da psoríase. Diagnóstico  Os exames necessários para diagnosticar a psoríase são dois e feitos em conjunto: Exame físico: a maioria dos médicos consegue fazer um diagnóstico com o exame físico. Os sintomas da psoríase são equivalentes e relativamente fáceis de distinguir de outras condições que podem apresentar sintomas semelhantes.  Biopsia: se os sintomas não forem claros ou se o médico quiser confirmar a suspeita de diagnóstico, ele pode retirar uma pequena amostra da pele. Este procedimento é chamado de biópsia.  Fatores gatilhos para a psoríase Gatilhos externos podem piorar a psoríase. Os mais comuns são: Estresse;Álcool;Ferimentos;Remédios;Infecções. Tratamento A psoríase não tem cura. Os tratamentos visam controlar a inflamação e melhorar o aspecto das lesões na pele, além de regular o sistema imunológico. O tratamento depende da gravidade da doença, do tipo de psoríase, das comorbidades que o paciente apresenta e da resposta aLeia Mais »

Lúpus

O Lúpus é uma doença autoimune crônica em que o sistema imune passa a funcionar de forma errada e ao invés de atuar te protegendo contra infecções e células defeituosas, passa a atacar as suas próprias células como se elas fossem algo estranho e que precisa ser controlado ou eliminado, gerando um processo inflamatório em locais onde há tecidos saudáveis e normais. Entre os sintomas mais comuns temos inflamação nas articulações, pele, rins, sangue, coração e pulmões. Devido à sua natureza complexa, não é raro que a doença de lúpus seja chamada de doença das 1.000 faces.  Nos Estados Unidos, cerca de 16.000 mil novos casos de Lúpus são reportados anualmente, e até 1,5 milhões de pessoas convivem com a doença, de acordo com a Lupus Foundation of America. A Fundação afirma ainda que a doença afeta principalmente mulheres e é mais provável que apareça entre as idades de 15 a 44 anos.  Ao contrário do que algumas pessoas possam pensar, o Lúpus não é uma doença contagiosa. Um indivíduo não pode transmiti-lo para outro sexualmente ou de qualquer outra forma. Com exceção, em casos raros, em que as mulheres com lúpus podem dar a luz a crianças com uma forma da doença, chamado de "Lúpus neonatal", pela transferência pela placenta de autoanticorpos do lúpus ao feto.  Tipos  Existem diferentes tipos de lúpus, sendo o Lúpus Eritematoso Sistêmico o mais comum. Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) - O LES é o tipo mais conhecido de lúpus. É uma condição sistêmica, o que significa que possui impacto em todo o organismo. Os sintomas variam de leve à graves dependendo do órgão acometido. Comumente, o Lúpus Eritematoso Sistêmico é mais grave que outras formas de Lúpus porque pode afetar órgãos vitais como cérebro, rins e coração. A doença normalmente passa por fases, com períodos de remissão, em que a doença está controlada (com ou sem medicamento), e períodos de atividade, durante os quais a doença está ativa e causando danos ao organismo.  Lúpus Eritematoso Cutâneo (LE cutâneo): ele pode ocorrer como uma doença independente e somente localizada na pele ou pode ser uma das manifestações da doença sistêmica (LES). Esse grupo engloba 3 subtipos de doenças na pele: LE cutâneo agudo: é o clássico rash malar em borboleta e ocorre em metade dos paciente com a doença sistêmica.LE cutâneo subagudo: este tipo de lúpus refere-se a lesões que aparecem na pele em partes do corpo que são expostas ao sol. As lesões, em geral, não causam cicatrizes. LE cutâneo crônico: é aqui que entra o chamado Lúpus Eritematoso discoide – LED que é caracterizado por áreas elevadas, podem se tornar espessas e escamosas, podendo resultar em cicatrizes, principalmente em face, pescoço, couro cabeludo e orelhas.  A LED não afeta os órgãos internos, mas cerca de 10% das pessoas com DLE desenvolveram LES. Não é claro se essas pessoas já possuíam o Lúpus eritematoso sistêmico e apresentavam manifestações apenas na pele ou o LED evoluiu para um quadro de LES. Lúpus Induzido por Drogas - em cerca de 10% dos pacientes com LES, os sintomas ocorrem devido a uma reação a certos medicamentos prescritos. De acordo com a Genetics Home Reference, cerca de 80 medicamentos podem trazer à tona sintomas da doença. Isso inclui alguns medicamentos que as pessoas utilizam para tratar problemas como pressão alta e convulsões, além de fármacos que agem na tireóide, antibióticos, antifúngicos. Lúpus induzido por medicamento geralmente desaparece quando as pessoas para de tomar o medicamento.  Lúpus Neonatal - a maioria dos bebês de mães com LES são saudáveis. No entanto, cerca de 1% das mulheres com autoanticorpos relacionados ao lúpus terão um bebê com lúpus neonatal. O principal autoanticorpo é o chamado ANTI-RO, que pode estar presente tanto no LES quanto na Síndrome de Shöngren - outra doença autoimune cujos principais sintomas são olhos e bocas secas.  O  Lúpus ainda não tem sua causa definida, sabemos que é uma doença multifatorial, com fatores genéticos, hormonais, imunológicos e ambientais atuando no desenvolvimento da doença.  Como Ocorre O sistema imunológico protege o corpo e combate os vírus, bactérias e germes em geral. Eles fazem isso ao reconhecer os chamados “antígenos” que são as partes desses germes que são reconhecidos como “estranhos” pelas nossas células de defesa. Ele faz isso produzindo proteínas chamadas de anticorpos, formados pelos linfócitos B (o objetivo desses anticorpos é reconhecer esses antígenos informando as demais células que tem algo que precisa ser combatido e eliminado. Quando uma pessoa tem uma doença autoimune, como o lúpus, o sistema imunológico passa funcionar de forma errada e não consegue entender que aquele antígeno na verdade é parte saudável do seu corpo. Como resultados, o sistema imune direciona anticorpos contra células saudáveis (por isso chama autoanticorpos). Isso causa inflamação e gera inchaço, dor e dano aos tecidos.  A forma mais comum de detectarmos a presença desses autoanticorpos é através do exame do FAN (Fator Antinuclear), mas ele avalia de forma indireta a presença deles, sendo comum exames falsos positivos. Podemos também dosar esses autoanticorpos de forma mais direta (vendo a presença deles no organismo). No LES é comum dosarmos o autoanticorpos chamados anti-RO, anti-LA, Anti-RNP, Anti-Sm, Anti-DNA, Anti-P, Anti-histona, para nos ajudar a avaliar o perfil do lúpus do paciente.  Quem mais tem lúpus? Mulheres: as mulheres são cerca de 9 vezes mais suscptíveis ao lúpus do que homens. Jovens: os sintomas e o diagnóstico ocorrem frequentemente entre as idades de 15 a 45 anos, principalmente em mulheres na durante a idade reprodutiva. Entretanto, 20% dos casos aparecem após a idade de 50 anos. Como 9 em cada 10 ocorrências de lúpus afeta mulheres, os pesquisadores examinaram uma possível ligação entre o estrogênio e o lúpus. Quem tem história na família: pessoas que possuem pais ou avós com lúpus possuem consideravelmente mais risco de desenvolverem a doença. Sintomas Fadiga;FebreDor ou inchaço nas articulaçõesDores muscularesPerda de pesoInchaço nas pernas ou ao redor dos olhos;Úlceras na boca;Sensibilidade ao sol;Lesões na pele avermelhadasDedos roxos no frioDor no tórax para respirarDor no peito ao deitarQueda deLeia Mais »

Espondilite Anquilosante

A espondilite anquilosante (EA) é uma forma de artrite que causa inflamação nas articulações, principalmente na coluna e nas articulações sacroilíacas, embora outras articulações possam ser envolvidas. Isso leva a dor e rigidez na coluna lombar e no pescoço (coluna cervical). Em casos mais avançados, essa inflamação pode levar à anquilose - formação de novo osso na coluna - fazendo com que os ossos das vértebras se fundam em uma posição fixa e imóvel. A EA também pode causar inflamação, dor e rigidez em outras áreas do corpo, como ombros, quadris, costelas e calcanhares. Às vezes, os olhos podem ser afetados (conhecido como uveíte) e - raramente - os pulmões e o coração podem.  A característica marcante da espondilite anquilosante é o envolvimento das articulações sacroilíacas. Essa articulação está localizada na base da coluna, onde ocorre a junção com a pélvis (é comum o paciente se queixar de dor no bumbum). A EA é um dos tipos de um grupo de doenças chamado Espondiloartrites.  Sintomas É importante observar que o curso da espondilite anquilosante (EA) varia muito de pessoa para pessoa. Mas o mais comum é acomete homens e ter o início no final da adolescência ou no início da idade adulta (de 17 a 45 anos). O sintoma mais comum é dor na coluna lombar. Essa dor costuma ser crônica, isto é, durar mais de 3 meses. Tem um inicio de forma silenciosa e piora gradativamente. Costuma piorar com o repouso e ser mais intensa logo de manhã quando acorda. E melhora com o movimento e banho quente. (Os paciente costumam relatar que “acordam travados de manhã e após cerca de 30-40 min vão melhorando lentamente”) Outros sintomas que podem ocorrer incluem: Inflamação e dor em outras articulações como quadril ombros, tornozelos.Alterações nos olhos com vermelhidão e dor ocular (uveíte)Inflamação no intestino, causando diarréia e dor abdominalFadiga e emagrecimentoAlterações cardíacas ou pulmonares. Causas Embora a causa exata da EA seja desconhecida, sabemos que há uma complexa relação entre fatores genéticos e ambientais com alterações no microbioma e/ou estresse mecânico.  Paciente com Espondilite Anquilosante podem possuir um gene que produz um “marcador genético”, uma proteína chamada HLA-B27. Este marcador é encontrado em cerca de 85-95% das pessoas da população caucasiana com Espondilite Anquilosante. É importante observar, entretanto, que não é necessário ser HLA-B27 positivo para ter EA. Além disso, a maioria das pessoas com esse marcador nunca desenvolve espondilite anquilosante.  Os cientistas suspeitam que outros genes - junto com um fator ambiental desencadeante, como uma infecção bacteriana, por exemplo - são necessários para ativar a Espondilite Anquilosante em pessoas suscetíveis. O HLA-B27 provavelmente responde por cerca de 30 por cento do risco geral, mas existem vários outros genes trabalhando em conjunto com ele. Os pesquisadores identificaram e estudam mais de 60 genes que podem estar associados com EA e doenças relacionadas. Entre os genes-chave mais novos identificados estão ERAP 1 e IL-23R. Uma hipótese clássica é que a EA pode começar quando as defesas do intestino se rompem e certas bactérias passam para a corrente sanguínea, desencadeando mudanças na resposta imunológica. Diagnóstico O reumatologista é comumente o tipo de médico que faz o diagnóstico da espondilite anquilosante, pois são especialmente treinados para diagnosticar e tratar distúrbios que afetam articulações, músculos, tendões, ligamentos, tecido conjuntivo e ossos. Uma história clínica e  exame físico completo, além de histórico médico individual e histórico familiar de EA, bem como  exames complementares, incluindo raios-X e exames de sangue são necessários para fazer um diagnóstico. Portanto o diagnóstico é feito por um médico reumatologista e não por um exame isolado de imagem! Os ponto gerais levados em consideração ao fazer um diagnóstico de EA são: A clínica -  O início da doença comumente ocorre antes dos 45 anos de idade;A dor persiste por mais de três meses (também chamada de dor crônica);A dor nas costas e rigidez pioram com a imobilidade, especialmente à noite ou de manhã cedo;A dor e a rigidez nas costas tendem a diminuir com atividades físicas e exercícios.  O exame físico - Presença de artrite ou entesitesColuna lombar retificadaManobras positivas para inflamação da sacroiliacaRedução da mobilidade da coluna cervical e lombar As alterações nos exames - Rx de sacroiliacas e/ou coluna lombar alterações típicasRNM de sacroiliacas ou coluna com sinais de inflamação ou alterações de danoExames de sangue com sinais de inflamação (VHS e PCR)Pesquisa do HLA-B270 Tratamento  O tratamento vai variar conforme os sintomas e a gravidade da doença. O objetivo é: a melhora dos sintomas, voltar a desempenhar suas atividades e evitar os danos e sequelas articulares. Mas para todos é muito importante a atividade física e o treinamento postural.  O tratamento com medicamentos pode ser necessário para reduzir a inflamação e evitar o dano na articulação. Os medicamentos mais comumente usados são: Anti-inflamatórios não esteroidais: controlam a dor e a rigidez.Imunossupressores orais: sulfassalazina e metotrexato (podem ser necessários quando há artrite das articulações que não a coluna)Imunossupressores injetáveis (terapia imunobiológica): os chamados anti-TNF e os Anti-IL17

Psoríase

A psoríase é uma doença autoimune crônica da pele que causa inflamação cutânea, com espessamento, vermelhidão, e comumente descamação na superfície da pele, com a formação de escamas secas esbranquiçadas ou prateadas. Muito importante é entender que ela não é uma infecção e não é contagiosa! Sintomas Os sintomas variam de pessoa para pessoa e dependem muito do tipo de psoríase que o paciente possui. As áreas onde a doença acontece podem ser tão pequenas quanto algumas escamas discretas no couro cabeludo ou cotovelo, ou cobrir a maior parte do corpo. Os sintomas mais comuns incluem: Manchas vermelhas, elevadas e inflamadas da pele;Escamas prateadas ou esbranquiçadas ou placas maiores nessas manchas vermelhas;Pele seca que pode rachar e sangrar;Dor ao redor das manchas;Sensação de coceira e queimação ao redor das manchas;Alterações nas unhas que costumam ser grossas, com vários pontinhos em cima dela (como se tivessem marcado com uma agulha), descoladas do leito da unha (elas meio que soltam do leito ungueal).Articulações doloridas e inchadas. Nem todas as pessoas terão todos esses sintomas, e algumas podem apresentar sintomas totalmente diferentes se tiverem um tipo menos comum de psoríase. A maioria dos pacientes com a doença passa por períodos de melhora e de piora da doença (ela é cíclica). A condição pode causar sintomas graves por alguns dias ou semanas e, em seguida, desaparecer e ser quase imperceptível. Uma característica comum é a piora das lesões da pele depois de um gatilho (estresse, infecções, uso de medicamentos). Quando você não tem sinais ativos da doença, pode estar em remissão. Isso não significa que a psoríase não vai voltar, mas por enquanto você não tem sintomas e a doença não está causando danos ao seu corpo. A psoríase não é contagiosa. Um paciente com a doença não pode transmiti-la para outras pessoas. Tocar uma lesão psoriática também não fará com que você desenvolva a doença. Tipos Psoríase em placas - a psoríase em placas é o tipo mais comum da doença, representando cerca de 80% dos casos de pessoas com a condição. Manchas vermelhas e inflamadas são os sintomas mais comuns da doença. Essas manchas costumam ser cobertas por escamas ou placas prateadas-esbranquiçadas, que são comumente encontradas nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo.  Psoríase gutata - comum na infância e jovens adultos, este tipo de psoríase causa várias pequenas manchas rosadas. Os locais mais comuns de psoríase gutata incluem tronco, braços e pernas. Ela costuma ocorrer após uma infecção recente por estreptococo (que causa dor de garganta). Psoríase pustulosa - A psoríase pustulosa pode ser uma das formas mais graves da psoríase, podendo até mesmo ser ameaçadora a vida. Ela se desenvolve de uma forma bem rápida, causando várias pústulas (bolhas bem pequenas e cheia de pus – semelhante ao que acontece com espinha). Ela pode ser acompanhada de febre e alterações nos exames de sangue. Psoríase inversa – ela ocorre em locais difíceis de ver como axilas, na dobra embaixo dos seios, na virilha ou ao redor das dobras cutâneas nas genitais. Pode ser confundida com infecção fúngica e outras dermatites. Psoríase eritrodérmica - rara e grave, a psoríase eritrodérmica geralmente cobre grandes partes do corpo de uma única vez. A pele quase parece queimada de sol e as escamas que se desenvolvem frequentemente se desprendem em grandes folhas. Não é incomum que uma pessoa com esse tipo de psoríase tenha febre ou fique muito doente. Podendo ser fatal, a psoríase eritrodérmica precisa ser tratada de maneira rápida. É muito comum infecção associada e distúrbios de perda de eletrólitos.  Causas Os especialistas não sabem ao certo o que causa a psoríase. No entanto, graças a décadas de pesquisa, eles têm uma ideia geral de que os principais fatores envolvidos são: a genética, o sistema imunológico e fatores ambientais. Sistema Imunológico - A psoríase é uma doença autoimune. Isso quer dizer que ela é o resultado de um funcionamento defeituoso do sistema imune. Na pele de quem tem psoríase ocorre uma alteração na epiderme (camada mais superficial da pele). As células do sistema imune entram na pele e fazem com que essa epiderme cresça muito rapidamente e então essas células da epiderme param de se desprenderem adequadamente (um processo natural que ocorre continuamente no nosso corpo é essa eliminação das células da epiderme que morreram). Isso causa o espessamento da pele e a formação de escamas (são aquelas células mortas da epiderme que não se desprenderam como deveriam).  Genética - Algumas pessoas herdam genes que as tornam mais propensas a desenvolver psoríase. Se você tiver um familiar próximo com a doença de pele, o risco de que você venha a desenvolver a enfermidade é maior. Vários genes foram identificados que tornam as pessoas mais suscetíveis à psoríase, mas não há nenhum teste genético que possa dizer com certeza se um indivíduo desenvolverá a doença. Fatores Ambientais – Alguns fatores do ambiente podem fazer com que uma pessoa já com predisposição genética desenvolva psoríase ou pode também fazer com que os sintomas piorem. Entre eles os mais comuns são: infecções, consumo de álcool e medicamentos (ex. beta-bloqueadores, lítio e medicamentos antimaláricos). Além disso o tabagismo pode aumentar o risco e a gravidade da psoríase. Diagnóstico  Os exames necessários para diagnosticar a psoríase são dois e feitos em conjunto: Exame físico: a maioria dos médicos consegue fazer um diagnóstico com o exame físico. Os sintomas da psoríase são equivalentes e relativamente fáceis de distinguir de outras condições que podem apresentar sintomas semelhantes.  Biopsia: se os sintomas não forem claros ou se o médico quiser confirmar a suspeita de diagnóstico, ele pode retirar uma pequena amostra da pele. Este procedimento é chamado de biópsia.  Fatores gatilhos para a psoríase Gatilhos externos podem piorar a psoríase. Os mais comuns são: Estresse;Álcool;Ferimentos;Remédios;Infecções. Tratamento A psoríase não tem cura. Os tratamentos visam controlar a inflamação e melhorar o aspecto das lesões na pele, além de regular o sistema imunológico. O tratamento depende da gravidade da doença, do tipo de psoríase, das comorbidades que o paciente apresenta e da resposta aLeia Mais »

Lúpus

O Lúpus é uma doença autoimune crônica em que o sistema imune passa a funcionar de forma errada e ao invés de atuar te protegendo contra infecções e células defeituosas, passa a atacar as suas próprias células como se elas fossem algo estranho e que precisa ser controlado ou eliminado, gerando um processo inflamatório em locais onde há tecidos saudáveis e normais. Entre os sintomas mais comuns temos inflamação nas articulações, pele, rins, sangue, coração e pulmões. Devido à sua natureza complexa, não é raro que a doença de lúpus seja chamada de doença das 1.000 faces.  Nos Estados Unidos, cerca de 16.000 mil novos casos de Lúpus são reportados anualmente, e até 1,5 milhões de pessoas convivem com a doença, de acordo com a Lupus Foundation of America. A Fundação afirma ainda que a doença afeta principalmente mulheres e é mais provável que apareça entre as idades de 15 a 44 anos.  Ao contrário do que algumas pessoas possam pensar, o Lúpus não é uma doença contagiosa. Um indivíduo não pode transmiti-lo para outro sexualmente ou de qualquer outra forma. Com exceção, em casos raros, em que as mulheres com lúpus podem dar a luz a crianças com uma forma da doença, chamado de "Lúpus neonatal", pela transferência pela placenta de autoanticorpos do lúpus ao feto.  Tipos  Existem diferentes tipos de lúpus, sendo o Lúpus Eritematoso Sistêmico o mais comum. Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) - O LES é o tipo mais conhecido de lúpus. É uma condição sistêmica, o que significa que possui impacto em todo o organismo. Os sintomas variam de leve à graves dependendo do órgão acometido. Comumente, o Lúpus Eritematoso Sistêmico é mais grave que outras formas de Lúpus porque pode afetar órgãos vitais como cérebro, rins e coração. A doença normalmente passa por fases, com períodos de remissão, em que a doença está controlada (com ou sem medicamento), e períodos de atividade, durante os quais a doença está ativa e causando danos ao organismo.  Lúpus Eritematoso Cutâneo (LE cutâneo): ele pode ocorrer como uma doença independente e somente localizada na pele ou pode ser uma das manifestações da doença sistêmica (LES). Esse grupo engloba 3 subtipos de doenças na pele: LE cutâneo agudo: é o clássico rash malar em borboleta e ocorre em metade dos paciente com a doença sistêmica.LE cutâneo subagudo: este tipo de lúpus refere-se a lesões que aparecem na pele em partes do corpo que são expostas ao sol. As lesões, em geral, não causam cicatrizes. LE cutâneo crônico: é aqui que entra o chamado Lúpus Eritematoso discoide – LED que é caracterizado por áreas elevadas, podem se tornar espessas e escamosas, podendo resultar em cicatrizes, principalmente em face, pescoço, couro cabeludo e orelhas.  A LED não afeta os órgãos internos, mas cerca de 10% das pessoas com DLE desenvolveram LES. Não é claro se essas pessoas já possuíam o Lúpus eritematoso sistêmico e apresentavam manifestações apenas na pele ou o LED evoluiu para um quadro de LES. Lúpus Induzido por Drogas - em cerca de 10% dos pacientes com LES, os sintomas ocorrem devido a uma reação a certos medicamentos prescritos. De acordo com a Genetics Home Reference, cerca de 80 medicamentos podem trazer à tona sintomas da doença. Isso inclui alguns medicamentos que as pessoas utilizam para tratar problemas como pressão alta e convulsões, além de fármacos que agem na tireóide, antibióticos, antifúngicos. Lúpus induzido por medicamento geralmente desaparece quando as pessoas para de tomar o medicamento.  Lúpus Neonatal - a maioria dos bebês de mães com LES são saudáveis. No entanto, cerca de 1% das mulheres com autoanticorpos relacionados ao lúpus terão um bebê com lúpus neonatal. O principal autoanticorpo é o chamado ANTI-RO, que pode estar presente tanto no LES quanto na Síndrome de Shöngren - outra doença autoimune cujos principais sintomas são olhos e bocas secas.  O  Lúpus ainda não tem sua causa definida, sabemos que é uma doença multifatorial, com fatores genéticos, hormonais, imunológicos e ambientais atuando no desenvolvimento da doença.  Como Ocorre O sistema imunológico protege o corpo e combate os vírus, bactérias e germes em geral. Eles fazem isso ao reconhecer os chamados “antígenos” que são as partes desses germes que são reconhecidos como “estranhos” pelas nossas células de defesa. Ele faz isso produzindo proteínas chamadas de anticorpos, formados pelos linfócitos B (o objetivo desses anticorpos é reconhecer esses antígenos informando as demais células que tem algo que precisa ser combatido e eliminado. Quando uma pessoa tem uma doença autoimune, como o lúpus, o sistema imunológico passa funcionar de forma errada e não consegue entender que aquele antígeno na verdade é parte saudável do seu corpo. Como resultados, o sistema imune direciona anticorpos contra células saudáveis (por isso chama autoanticorpos). Isso causa inflamação e gera inchaço, dor e dano aos tecidos.  A forma mais comum de detectarmos a presença desses autoanticorpos é através do exame do FAN (Fator Antinuclear), mas ele avalia de forma indireta a presença deles, sendo comum exames falsos positivos. Podemos também dosar esses autoanticorpos de forma mais direta (vendo a presença deles no organismo). No LES é comum dosarmos o autoanticorpos chamados anti-RO, anti-LA, Anti-RNP, Anti-Sm, Anti-DNA, Anti-P, Anti-histona, para nos ajudar a avaliar o perfil do lúpus do paciente.  Quem mais tem lúpus? Mulheres: as mulheres são cerca de 9 vezes mais suscptíveis ao lúpus do que homens. Jovens: os sintomas e o diagnóstico ocorrem frequentemente entre as idades de 15 a 45 anos, principalmente em mulheres na durante a idade reprodutiva. Entretanto, 20% dos casos aparecem após a idade de 50 anos. Como 9 em cada 10 ocorrências de lúpus afeta mulheres, os pesquisadores examinaram uma possível ligação entre o estrogênio e o lúpus. Quem tem história na família: pessoas que possuem pais ou avós com lúpus possuem consideravelmente mais risco de desenvolverem a doença. Sintomas Fadiga;FebreDor ou inchaço nas articulaçõesDores muscularesPerda de pesoInchaço nas pernas ou ao redor dos olhos;Úlceras na boca;Sensibilidade ao sol;Lesões na pele avermelhadasDedos roxos no frioDor no tórax para respirarDor no peito ao deitarQueda deLeia Mais »

Gota – tudo o que você precisa saber

A gota é um tipo comum de artrite que causa dor intensa, inchaço e rigidez nas articulações, no começo da doença ela costuma afetar uma única articulação (mais comum é a do dedão do pé). Os ataques de gota podem surgir rapidamente e continuar retornando com o tempo, danificando lentamente a articulação que inflamou. Entre os fatores de risco da doença, podemos citar a hipertensão, obesidade, doença renal, etilismo e consumo excessivo de carne ou frutos do mar.   A gota geralmente torna-se sintomática repentinamente, muitas vezes no meio da noite. Os principais sintomas são dores intensas nas articulações, que se transformam em desconforto, inflamação e vermelhidão. É a forma mais comum de artrite inflamatória em homens e torna-se mais frequente em mulheres após a menopausa. Sua principal causa é depósito de cristais de ácido úrico nas articulações que ocorre pela presença de ácido úrico elevado no sangue por um longo período. Esses cristais se depositam onde não deveriam existir e o corpo entende que tem algo errado e tenta eliminar esse cristal e ao fazer isso ocorre uma intensa inflamação no local, o que gera os sinais da inflamação: dor, calor, vermelhidão, inchaço e dificuldade do movimento.  A maioria dos casos de gota são tratados com medicamentos, que melhoram os sintomas, previnem crises futuras e reduzem o risco de complicações, como cálculos renais e desenvolvimento de tofos. O objetivo do tratamento é melhorar a crise aguda de dor e inflamação e para isso podemos usar os anti-inflamatórios não esteroides, colchicina ou corticoides. Mas também precisamos evitar novas crises e para isso usamos medicamentos que focam na redução da produção de ácido úrico ou na melhora da capacidade dos rins de removê-lo do corpo.  Sem tratamento, um ataque de gota atinge seu pico entre 12 e 24 horas após o início. Os pacientes podem se recuperar dentro de uma a duas semanas sem o tratamento, mas com a possibilidade de haver muita dor neste período. É comum os pacientes precisarem ir ao pronto socorro devido a intensidade da dor ser insuportável.  O diagnóstico pode ser difícil devido aos sintomas da gota serem semelhantes aos de outras doenças e, embora a hiperuricemia ocorra na maioria dos pacientes com a doença, ela pode não estar presente durante um momento de crise, quando é mais comum que os pacientes procurem atendimento médico. A melhor forma de diagnosticar a gota, é através da análise do líquido articular, para isso retiramos o líquido sinovial da articulação afetada com uma agulha e mandamos para análise. Quando o exame acusa a presença de cristais de ácido úrico nesse líquido temos então o diagnóstico de artrite gotosa. Muitas infecções articulares podem causar sintomas semelhantes aos da gota, testes bacteriológicos também são necessários para descartar a possibilidade de doenças infecciosas.  A doença pode ser dividida em estágios conforme evolui dentro do corpo do paciente:  Hiperuricemia assintomática - é possível que uma pessoa tenha níveis elevados de ácido úrico sem quaisquer sintomas externos. O tratamento medicamentoso não é necessário nessa fase. Mas é preciso investigar e entender a causa para isso estar acontecendo. Muitas vezes medidas não medicamentosas devem ser tomadas para tentar reduzir esse ácido úrico.Gota aguda - esse estágio ocorre quando os cristais de urato depositados repentinamente causam inflamação aguda e dor intensa. Esse ataque repentino normalmente cede entre 3 a 10 dias. As crises podem ser desencadeadas por eventos estressantes, ingestão excessiva de álcool e carnes (famoso “depois de um churrasco no domingo”), bem como clima frio, internações e cirurgias.  Intervalo ou gota intercrítica - esta fase é o período entre os ataques de gota aguda. As crises subsequentes podem demorar meses ou até mesmo anos. Entretanto, se não tratadas, com o tempo podem durar mais e ocorrer com maior frequência. Gota tofácea crônica - este é o tipo mais debilitante de gota. Danos permanentes podem ter ocorrido nas articulações e nos rins, e o paciente pode sofrer de artrite crônica, além de apresentar grandes caroços de cristais de urato nas articulações dos dedos. Felizmente, é normal que um longo período de tempo seja necessário para que a doença atinja esse estágio.  Causas Como mencionado acima, a gota é inicialmente causada por um excesso de ácido úrico no sangue - também conhecido como hiperuricemia. Isso acontece por dois motivos principais: um aumento na produção de urato ou uma redução na excreção do urato (pelo rim ou intestino). Se muito for produzido, ou não ser excretado de maneira eficiente pelos rins, pode ocorrer acúmulo com formação de cristais em formato de agulha que provocam inflamação e dor nas articulações e nos tecidos ao redor. A inflamação da articulação frequentemente associada com a gota é a resposta imunológica do organismo na tentativa de remover estes cristais.  Fatores de risco Idade  e sexo - os homens produzem mais ácido úrico que as mulheres, embora níveis de urato nelas aumente após a menopausa. Desse modo, a gota atinge um número maior de indivíduos do sexo masculino em comparação com indivíduos do sexo feminino. Genética - um histórico familiar de gota aumenta a probabilidade de desenvolvimento da doença pelo paciente. Estilo de vida - o consumo de álcool interfere diretamente na remoção do ácido úrico do corpo pelos rins. Além disso, uma dieta rica em purinas também aumenta a quantidade de ácido no corpo, levando a um aumento das probabilidades do paciente desenvolver gota. Medicamentos - certos medicamentos podem aumentar os níveis de ácido úrico no corpo, especialmente os diuréticos e remédios que contenham salicilato na fórmula. Peso - o excesso de peso aumenta o risco de gota, pois há uma maior renovação do tecido corporal, o que significa produção mais acentuada de ácido úrico como produto residual do metabolismo.  Entre as maneiras de prevenir a gota, podemos citar: Manter um peso corporal idealCuidar da alimentação: Uma dieta com ingesta adequada de proteínas, lembrar de fontes como laticínios e vegetais e evitar ingesta excessiva de carnes vermelhas e frutos do mar. Evitar consumo frequente de bebidas alcoólica e sucos adoçados e de caixinha. Fazer atividade físicaAumentar aLeia Mais »

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